Artistas da lusofonia celebran o reconhecimento de Ponte…nas Ondas! pola Unesco

«Artistas da lusofonia celebram o reconhecimento de Ponte…nas Ondas! pela Unesco. A artista Uxía, autora juntamente com o músico brasileiro Sérgio Tannus, afirma que “Este tema é um hino no que representa. Tem pontes através da música e da educação”. Uxía, impulsora da iniciativa e uma das artistas implicadas no projeto, juntamente com o brasileiro Chico César, a portuguesa Celina da Piedade ou o moçambicano Cheny Wa Gune, manifestam que “É um tema onde se misturam vários ritmos e que fica na cabeça. Esperemos que todos os meninos o cantem e formem um grande coro!”.»

Cf. Nós Diario

«A PONTE NAS ONDAS – Uxía (Galiza), Chico César (Brasil), Celina da Piedade (Portugal), Cheny Wa Gune (Moçambique)
Letra e música: Uxía, Sérgio Tannus

As ondas vêm da ribeira
as ondas brilham ao luar
na praia abraçam a areia
deixando as lembranças de outro lugar. (BIS)

As pontes são de madeira,
de pedra, cimento e bambu
existem de todas maneiras
rompendo fronteiras
eu, você e tu. (BIS)

A ponte, a ponte, a ponte
é para atravessar
de Brasil a Cabo Verde,
de Galiza a Portugal.

A ponte, a ponte, a ponte
é para atravessar
de Galiza a Cabo Verde,
de Brasil a Portugal.

De Moçambique a Luanda,
de São Tomé a Guiné
falar mais parece uma dança
a língua na ponta do pé.

Passei por Açores e Angola,
por Goa, Macau ou Timor
são muitos no mundo afora
que cruzam as pontes
nas ondas do amor.

A ponte, a ponte, a ponte
é para atravessar
de Brasil a Cabo Verde,
de Galiza a Portugal.

A ponte, a ponte, a ponte
é para atravessar
de Galiza a Cabo Verde,
de Brasil a Portugal.

As ondas vêm da ribeira
as ondas brilham ao luar
na praia abraçam a areia
deixando as lembranças de outro lugar (BIS)

As pontes são de madeira,
de pedra, cimento e bambu
existem de todas maneiras
rompendo fronteiras,
eu, você e tu. (BIS)

A ponte, a ponte, a ponte
é para atravessar
de Brasil a Cabo Verde,
de Galiza a Portugal.

A ponte, a ponte, a ponte
é para atravessar
de Galiza a Cabo Verde,
de Brasil a Portugal.

De Moçambique a Luanda,
de São Tomé a Guiné
falamos parece uma dança
a língua na ponta do pé.

Passei por Açores e Angola,
por Goa, Macau ou Timor.
São muitos no mundo de afora
que cruzam as pontes
nas ondas do amor.

É pau, é pau é pedra
não é o fim do caminho
sempre cruzamos as pontes
nunca o fazemos sozinhos. (BIS)

A ponte, a ponte, a ponte
é para atravessar
de Brasil a Cabo Verde,
de Galiza a Portugal.

A ponte, a ponte, a ponte
é para atravessar
de Galiza a Cabo Verde,
de Brasil a Portugal.»

Cf. PONTENASONDAS

O portugués desde o galego segundo a AGAL

«Partindo do galego que estudaste na escola e sem deter-se muito em exceções nem em formas particulares (para isso estám o Estraviz e o seu Conjugador), em apenas 26 minutos os professores Valentim Fagim, Alba Soneira, Antia Cortiças, Íria Taibo, Jon Amil e o Eduardo Maragoto vam dar-che as regras ortográficas mais úteis para dares os teus primeiros passos a escrever em galego reintegrado.»

Cf. AGAL

O grande potencial do português e do espanhol no mundo

portugal e brasil

«[…] Atualmente existem quase 200 milhões de luso-falantes no mundo, mas a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que para o ano 2050 será alcançado o total de 400 milhões de pessoas, sendo a África o continente que concentrará o maior número de falantes de língua portuguesa devido ao crescimento demográfico de países como Angola e Moçambique[…].

Em seu conjunto, a comunidade de falantes de espanhol e português abrangerá mais de 30 países em 4 continentes (21 países de língua espanhola e 9 de língua portuguesa). E no caso específico da Ibero-América, trata-se de um “espaço cultural compartilhado no qual existe uma consciência de irmandade histórica e cultural”[…].

Cf.: Proximidade linguística: o grande potencial do espanhol e do português no mundo – Somos Iberoamérica / Somos Ibero-América

Fátima Barros: “Um idioma no que te podes comunicar com quase 3 milhões de galegos e com gente de 9 países que pertencem à lusofonia, que sumam uns 270 milhões de falantes”

Fátima Barros

Fátima Barros, que fai divulgaçom médica através das redes sociais, falou da ciência em galego e abordou o papel das redes sociais como canal de divulgaçom científica.

«…Fátima Barros, que fai divulgaçom médica através das redes sociais, falou da ciência em galego e abordou o papel das redes sociais como canal de divulgaçom científica. Ademais, dentro da sua exposiçom, a criadora diz, no minuto 2:15 “um idioma no que te podes comunicar com quase 3 milhões de galegos e com gente de 9 países que pertencem à lusofonia, que sumam uns 270 milhões de falantes, eu creio que muita fronteira nom cria”. As suas contas som @paxarinha e @recunchomedico em Instagram, e @recunchomedico em Tiktok…».

CF.: Divulgadora científica Fátima Barros destaca a comunicaçom com a lusofonia como argumento a favor do galego – PGL

Ateliês de português

catarina-carvalho-porta portuguesa
Área de Formação da AGAL
«Segundo a Lei 1/2014, de 24 de março, para o aproveitamento da Língua Portuguesa e vínculos com a Lusofonia:
 “A lingua propia de Galicia, polo feito de ser intercomprensíbel co portugués, outorga unha valiosa vantaxe competitiva á cidadanía galega en moitas vertentes, nomeadamente na cultural pero tamén na económica. Por isto debemos dotarnos de métodos formativos e comunicativos que nos permitan desenvolvernos con naturalidade nunha lingua que nos é moi próxima e nos concede unha grande proxección internacional”.
Os ateliês de português foram criados para mostrar às pessoas que o galego é:
  • Uma entrada privilegiada para aceder ao mundo em português.
  • A nossa vantagem competitiva no quadro espanhol e europeu.
São desenvolvidos em diferentes âmbitos: ensino, sócio-cultural e no tecido económico.
Os ateliês foram idealizados, desenvolvidos e são ministrados pela AGAL, Associaçom Galega da Língua, uma entidade que promove a difusão na Galiza do mundo que se expressa em português, no convencimento de que eleva o bem-estar da cidadania galega e é um reforço para a língua da Galiza».

Cf. AGAL

Christian Salles: “Os galegos falantes que emigraram para os países hispânicos da América Latina perderam a fala. Os que emigraram para o Brasil frutificaram”

Christian Salles

[…] Julgas que o português está a caminhar de uma forma firme para uma perspetiva pluricêntrica, com uma língua que nos liga e diferentes formas padrão nos diferentes territórios, enfim, uma sinfonia de sabores?
A nossa língua comum já era pluricêntrica antes mesmo de criarem este conceito. Somos um gigante cercado por nações hispanofalantes e não nos incomodamos com isso. Somos em geral monolíngues e não temos noção do potencial que é o galego-português moderno. Sim, também temos os nossos complexos de inferioridade, mas para nossa sorte, não nos submetemos a outra língua administrativa. Claro, são histórias e complexidades diferentes.
Perdemos as nossas línguas nativas, como também vocês perderam. Temos vocábulos não latinos, como vocês têm vocábulos galaicos, mesmo não sabendo que são. Quanta falta faz o professor Higino Martins Esteves. Ainda vou fazer algo mágico com a sua obra.

Somos o fruto da infusão linguística estrangeira (portuguesa) com temperos ameríndios e africanos. Isto não fez do nosso português uma outra língua como deliram alguns autores brasileiros. Assim como galego que tocou o centro e sul da península ganhou temperos moçárabes, mas isto não transformou a língua em outra. Novamente, as comparações com o caso galego são inevitáveis. É preciso mais que uma próclise ou ênclise para determinar que o que falamos poderia ser considerado um novo fruto híbrido. São estes falsos determinismos que os ilusionistas dialetológicos sustem o pão de cada dia na nossa velha desconhecida Galiza.

Foco no pluricentrismo, organizações que buscam falar português em blocos econômicos, país que não fala uma vírgula de português como representante na CPLP, país que não protegeu as línguas de nações históricas (hoje sem soberania administrativa) aceito como observador da mesma CPLP.

Agora, olhemos para os mortais. A diáspora da nossa língua está em toda parte, seja a feita por nós brasileiros, seja a feita pelos portugueses que tanto andaram e andam pelo mundo e como também pelas nações africanas que receberam essa herança linguística. Olho para as falsas afirmações do que é língua comum e o que são línguas com traços da nossa língua, mas que não permitem uma comunicação inteligível. Só posso considerar o primeiro caso, o segundo é pura nostalgia.

Em muitos sítios das diásporas evaporaram a fala, que é evidentemente substituída com as novas gerações as falas do território. Então, só há a preservação da língua se houver vontade recíproca dos portadores da fala e dos que seguirão o legado. Se os pais não incentivam os filhos, é o fim. Se os emigrantes não promovem associações e núcleos de trocas culturais, de debates, de estudos, é o fim.  Se a língua não tem valor, porque os filhos vão querer aprender.

Os galegos falantes que emigraram para os países hispânicos da América Latina perderam a fala. Os que emigraram para o Brasil frutificaram.

Atenção a dois casos, ambos na Crunha. Há brasileiros, não são poucos, que não querem que os filhos falem português (e nem galego). Fazem negócios nas redes sociais e nos cartazes dos seus estabelecimentos em castelhano. Recusaram-se a falar em português quando um conhecido meu solicitou manter a comunicação na mesma fala, sendo ele galego falante. Complexados?

Acho que cheguei ao ponto que podem interessar mais ao caso galego. Dentro das fronteiras, quando os pais desestimulam os filhos, fora das fronteiras, o caso é parecido com os brasileiros.

[…] Estou falando que o “português” é considerado como língua estrangeira e o castelhano como língua natural. Estou falando da baixa oferta de cargos de professores de língua portuguesa, e de desatenção ao ensino do próprio galego.
Estou falando da Lei Paz-Andrade que é letra morta, e do plurilinguismo que foi um desastre legal-administrativo com consequências irreparáveis para a nossa língua na Galiza.

O português precisa converter-se como um complemento natural ao galego, e nunca como algo substitutivo. Pelo menos nesta geração. Até que um dia possam entender que aulas de português na Galiza teriam apenas um outro nome, mas de forma mais inclusiva, adaptada ao léxico galego.

Ainda estou no público interno, estou falando de parcerias com editoras portuguesas e brasileiras, para que obras clássicas e modernas de diversos gêneros fossem sentidas em outras partes, assim como autoras e autores contemporâneos. Este é o despertar de consciência.

Sigo e insisto que o ensino do galego precisa de amparo político, e o modelo atual de gestão é involutivo para a liberdade da própria fala do povo e sua escrita.

Vídeos de música, entrevistas, documentários precisam estar legendados na escrita compartilhada. Isto precisa ser subliminar, proposital. Filmes, séries e desenhos animados precisam estar legendados igualmente.

Vamos ao público externo, que nem sabe o que reintegrado significa. Estes são os observadores, os formadores de opinião, os interessados, os pesquisadores, os curiosos. Aqui estou eu, como outros aqui e acolá. Mas nós não entendemos nada da formação dos estados ibéricos, não sabemos como derivou a Galiza, não sabemos nada sobre os problemas sociolinguísticos aos quais vocês foram submetidos.

Utilizem as ferramentas modernas ao seu favor, promovam palestras de forma remota com jornalistas, historiadores, linguistas, políticos, antropólogos, sociólogos. Quantas faculdades de letras há no Brasil? Sabemos que é caro o envio de missionários, congressistas para promoverem encontros presenciais, mas esta barreira já foi superada pelas novas tecnologias, basta o primeiro contato com as reitorias e diretorias destes centros acadêmicos. Abrir um fluxo constante e periódico retroalimentado com os mestres e alunos (futuros professores) pois estes serão os próximos formadores de opinião sobre a esquecida Galiza e a sua opcional forma de escrita.

Mas este diálogo está além das universidades e dos profissionais liberais. Estou falando de conversas remotas entre institutos, alunos conversando com alunos, jovens dos dois lados descobrindo novos sotaques, encontros poéticos, parcerias musicais, lançamento de livros, contatos historiográficos e efemérides, contos, lendas e tradições, folclorismo, danças, gastronomia, turismo, relações comerciais.
Isto será o fruto dos primeiros contatos com os professores e universidades, mas também de políticos e empresários.

É assim que o reintegracionismo entrará na consciência da coletividade galega, quando entenderem que podem comunicar-se além das quatro províncias atuais vai muito além da boa conversa, mas na capacidade de atingirem um potencial de recursos humanos e econômicos.

Aqui dizemos, “uma andorinha só não faz verão”[…].

Source: Christian Salles: “Os galegos falantes que emigraram para os países hispânicos da América Latina perderam a fala. Os que emigraram para o Brasil frutificaram” – Associaçom Galega da Língua

Xosé R. Castro: “Sigue habiendo fronteras”

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«Isaac Vicente Landín, Chispas, lanzador de referencia en martillo, dispuso durante mucho tiempo las llaves del complejo deportivo de Vila Nova de Cerveira para ir a entrenar cuando le acomodase. La factoría de José Manuel Hermida viajó de un modo asiduo a la localidad fronteriza para sentar las bases de su colección de medallas posterior. En los tiempos en que la pista cubierta era una quimera en Galicia, Braga fue el refugio de muchos atletas, del sur y del norte, que se desplazaban en la temporada invernal a los controles del país luso para hacer mínimas que luego les llevasen al Campeonato de España.

En el sentido inverso, la presencia de atletas portugueses en pruebas de cros, ruta o de cualquier disciplina siempre son bien recibidas en Galicia, e incluso hubo un tiempo no tan lejano en donde se pensó en celebrar un gallego de pista cubierta en Braga ante las deficiencias infraestructurales a este lado de la raia. Todo con la más absoluta normalidad, en un ambiente de colaboración. Por eso, durante muchos años los atletas del norte de Portugal y de Galicia demostraron que el Non hai fronteiras de Tanxugueiras es real en esta esquina del noroeste.

Por eso, y sin entrar en temas de índole legal, es difícil de entender que cuando el vecino que siempre te acoge en su casa con los brazos abiertos necesita un pequeño favor, la negativa llegue a 500 kilómetros de distancia. Quizás por desconocer las realidades entre los dos países.»

Cf. “Sigue habiendo fronteras” en La Voz de Galicia

Alberto Pombo: “O ensino do português é também umha porta de entrada e profissionalizaçom no mercado laboral”

Alberto Pombo, por Ana Souto

«[…] Qual deve ser o papel do português no ensino? Ampliar a sua presença como segunda Língua Estrangeira? Ser lecionada dentro das aulas da matéria troncal de galego? Ambas?

As aulas de galego devem incluir –seguindo já os programas educativos atuais– um espaço para tratar a lusofonia. No entanto, a introduçom do português no ensino é umha oportunidade: a de reforçar laços culturais e mesmo os da autoestima dos galego-falantes sumidos nos perigos do auto-ódio. Ademais, para o estudantado galego, o ensino do português é também umha porta de entrada e profissionalizaçom no mercado laboral.

As horas de docência desta matéria som, no entanto, ainda limitadas e, em consequência, a capacidade de incidência real, também é. Umha bolha necessária que precisa de umha revisom estrutural do sistema educativo no que diz respeito da aprendizage de línguas. […]»

Cf. Alberto Pombo: “O problema do galego é umha questom de referentes. De ausência de referentes” – PGL

RAG e AGAL coinciden no papel de Galicia na lusofonía

Freixanes e Maragoto no IES de Valga sobre o futuro do galego na Lusofonía

Freixanes e Maragoto debaten no IES de Valga sobre o futuro do galego na Lusofonía

«Para Freixanes, a solución non pasa nin por integrarse no castelán nin no portugués, mais Eduardo Maragoto opinou que a converxencia co portugués era a mellor forma de protexer o léxico galego, e até leu un texto escrito em portugués con sotaque galego e con sotaque portugués para demostrar que a mesma ortografía servía para representar diferentes formas de falar a mesma lingua.»

Cf. Galicia Confidencial: RAG e AGAL coinciden no papel de Galicia na lusofonía

«Que significa galego na cultura xitana portuguesa?»

Leona-Fonseca-tiktoker-portuguesa-.-leona.fonseca

«A tiktoker portuguesa Leona Fonseca (@leona.fonseca) respondeu nas súas redes sociais á pregunta dunha seguidora que se mostraba interesada no significado de “galega”, segundo é usada pola cultura xitana en Portugal […]. »

[…] Existen varias familias, varios grupos. Temos os Gonsalves, os Maia… e tamén os galegos”. Así, como comenta, para eles os galegos é un gran grupo familiar: “Que son os galegos? É tamén un grupo, por dicilo así. Non vou dicir que son unha familia porque son moitos, e no Norte é a familia predominante […].”

@leona.fonseca Responder @suzzanaedra0 aqui vai meu amor #etniacigana #povocigano #cigana #tradicaocigana #culturacigana ♬ som original – Leona Fonseca


Cf. Que significa galego na cultura xitana portuguesa? – Neofalantes