MAIS GALEGO NA EUROPA: um modelo integrador para a língua

«O galego já está a ser utilizado na União Europeia por meio do português. Agora poderíamos conseguir um maior reconhecimento, incluindo as nossas próprias palavras, o nosso sabor local para termos melhor voz nas instituições europeias. Já há precedentes. Pode-se fazer.

O porquê desta petição

O governo espanhol solicitou este ano 2023 à União Europeia que catalão, basco e galego passem a ser novas línguas oficiais da União Europeia. Uma proposta de ‘novas’ línguas que deve ser defendida no caso do catalão ou do basco, mas que não seria necessária no caso do galego. Porque nós somos um sítio distinto e a nossa língua, com as suas variedades, fala-se um pouco por todo o planeta.

Nesse contexto, um grupo de cidadãs e cidadãos europeus decidimos elaborar este manifesto para encontrar uma solução adequada ao caso galego. Entendemos que um modelo integrador, que permita o reconhecimento do galego sem afastá-lo do sistema linguístico ao que pertence, tem espaço no seio da UE […].»

Cf.: MAIS GALEGO NA EUROPA

Begoña Íñiguez: «O coração galego de Lisboa»

«A Lisboa do século XXI, as suas ruas mais movimentadas, alguns dos seus emblemáticos monumentos, canções, novelas e peças teatrais não se poderiam perceber na sua totalidade como os conhecemos sem o grande contributo, esforço e integração ao longo dos últimos três séculos dos numerosos galegos e galegas que cá chegaram, casaram com portugueses e deixaram a sua marca, ainda que 300 anos e picos depois poucos saibam que descendem de galegos ou que o seu apelido é de origem galega.

Os primeiros a chegar vieram no século XVII, procedentes do Sul da Galiza, fugindo da fome e da miséria, para trabalhar na construção do Aqueduto das Águas livres, a fazer o que quase ninguém queria fazer.

Já no século XIX e começos do XX, vieram à boleia dos avanços duma efervescente sociedade burguesa com grande poder económico, instalada na Baixa pombalina. Foi nesse momento que surgiram as primeiras tascas e restaurantes de galegos nessa zona, algumas das quais perduram até hoje com os mesmos nomes e prestígio ainda que, em muitos casos, com diferentes proprietários, como o Gambrinus ou o Solar dos Presuntos, para citar exemplos conhecidos. Poucos sabem que o bacalhau com grão, um prato tão tipicamente português, é galego. Ainda hoje perdura na cultura popular das aldeias do outro lado da fronteira e ficou para sempre na gastronomia lusa. O mesmo acontece com a típica ginjinha, que aparece em todos os guias turísticos e faz as delícias dos visitantes de todo o mundo. No Rossio ainda continua aberta a taberna mais antiga de ginjinha, fundada por um galego em 1840. Mas nem tudo se limita à gastronomia e às tabernas, já que no Teatro Nacional Dona Maria atuaram nessa altura numerosos atores galegos. Além disso, nas conhecidas tertúlias do Café Gelo, também no Rossio, participaram junto com Fernando Pessoa e Almeida Garrett numerosos intelectuais do outro lado do Minho.

Na altura da Guerra Civil Espanhola, entre 1936 e 1939, e posteriormente, quando se impôs o regime franquista em Espanha, instalaram-se em Lisboa galegos de diferentes estratos sociais, alguns intelectuais de esquerda e profissionais liberais, do bando republicano, fugindo do regime de Franco. Lisboa acolheu-os de braços abertos. Uns ficaram para sempre e outros aproveitaram para viajar até à América e instalar-se por lá, no México, na Argentina ou nos Estados Unidos. Muitos deles instalaram-se no Bairro Alto, onde abriu a primeira sede do Centro Galego de Lisboa, em 1908.

Nos anos 90 do século passado, a imigração galega em Lisboa mudou radicalmente. Os expatriados da Corunha, de Vigo, Pontevedra, Santiago e Ourense, formados nas melhores universidades, excelentes conhecedores de Portugal, dos portugueses e familiarizados com a sua língua pela influência do galego, foram escolhidos pelas suas empresas para se instalarem em Lisboa, dirigir as suas delegações em Portugal e formar os funcionários lusos na política da empresa. A partir de 2010, com a crise internacional e o resgate de Portugal, o expatriado galego em Lisboa diminuiu muito. Mas hoje a situação alterou-se, com a numerosa chegada de investigadores e estudantes de Erasmus galegos às universidades lusas, incentivados pela proximidade da língua e pelas parcerias entre as instituições do Norte e do Sul do Minho.

Quem quiser conhecer in situ a Lisboa mais galega, recomendo calçado cómodo, paciência e curiosidade para fazer um longo percurso a pé, cansativo mas muito interessante, que começa no belo palacete da sede do Centro Galego de Lisboa, na Rua Júlio de Andrade, junto ao Jardim do Torel, cedido pelo milionário de origem galega Cordo Boullosa. Depois, descer pelas numerosas escadinhas até às Portas de Santo Antão, ir até o Rossio e ao Teatro Dona Maria, subir pela calçada do Duque até ao Largo do Carmo, onde culminou a Revolução dos Cravos, em que participaram capitães galegos. Já no Bairro Alto é de paragem obrigatória, na Rua da Rosa, a primeira sede do Centro Galego, onde se realizaram ao longo dos anos muitos casamentos entre galegos e lisboetas, prova da grande integração que perdura até hoje.

Na populosa Bica moravam muitos aguadeiros galegos, na Rua Garrett, no Chiado, encontramos o prédio da livraria Bertrand, que foi propriedade de Cordo Boullosa, fundador da Galp. A rota bem pode acabar na Praça Martim Moniz, onde existiram numerosas casas de hóspedes e hotéis de galegos, além de restaurantes bem conhecidos que ainda perduram como o Ramiro.»

Cf: O coração galego de Lisboa

Investimentos de Portugal na Galiza

Inversion de Portugal La Voz de Galicia
Inversion de Portugal La Voz de Galicia
La Voz de Galicia, 19 de xuño de 2023

«Un 12 % del capital que procede de fuera tiene sede en paraísos fiscales. Dicen los portugueses que «onde non hai fariña todo é riña». Tal vez por eso, la relación de vecindad que mantienen las economías de Galicia y Portugal, en especial con la región norte…»


Cf. “Uno de cada tres euros de inversión extranjera en Galicia llega de Portugal”, La Voz de Galicia

Aberto prazo de pré-inscrições para os cursos aPorto 2023

aporto 23

Os cursos de formação na cidade do Porto organizados pola AGAL começarom no 2010 e a demanda foi crescente ao longo da década.

Os cursos aPorto também continuam a oferecer o formato padrão que decorrerá entre os dias 8 e 12 de agosto. Inclui aulas de manhã, com atividades socioculturais à tarde, focadas na produção oral, como as sessões de conversa e passeio com portuenses, para além das aulas de dicção e pronúncia.

Nesta edição, aPorto 2023, da-se continuidade à modalidade paradocentes, com homologação das horas de formação pela Junta da Galiza, de 24 a 28 de julho, Nível A2, e de 31 de julho até 4 de agosto para o Nível B1, com a possibilidade de assistir de forma continuada, para cursar os dois níveis.

E ainda, as pessoas interessadas nesta semana podem acrescentar mais uma semana, no Porto, se participarem no aPorto Noturno. Orientado para pessoas com certo domínio da língua, permite aprofundar o conhecimento da sociedade portuguesa atual, da sua realidade social e cultural. Decorrerá na semana de 14 a 18 de agosto, com atividades em horário de tarde-noite – dicção e pronúncia, conversa em mini-grupos, poesia, ateliê de música, espectáculos de fados e de dança, caminhada noturna guiada, gastronomia…

Com o interesse de facilitar uma participação mais alargada na descoberta da cidade invicta, lança-se um desconto para participantes que desejem prolongar até duas semanas os cursos aPorto, na modalidade que preferirem.

O preço, que inclui aulas e atividades socioculturais, é de 265 euros (incluíndo 2 jantares) para uma semana, e de 395€ euros por duas semanas. No caso de sócios/as da AGAL, estudantes, ex-alunos/as, afilados/as da CIG e pessoas reformadas e desempregadas será de 225 euros para uma semana, e com o desconto geral (395€euros) na versão estendida.

Apré-inscrição não acarreta nenhuma despesa, apenas reserva a vaga até a inscrição, a decorrer de 15 a 28 de maio.

Toda a informação está disponívelno próprio site. Para resolver qualquer dúvida a respeito, o email é: cursos@a.gal.

Cf. PGL

VII Festival Internacional de Poesia de Moçambique convida autoras galegas

As galegas Concha Rousia e Iolanda Aldrei, junto com o galego Alexandre Brea Rodríguez e o português Samuel Pimenta, participarão como talentos convidados

Galiza-Moçambique Numa linguagem e numa sinfonia
Precedente destas relações galego-moçambicanas

Como convidados de Moçambique figuram: Francisco Noa (escritor e crítico literário), Nelson Saute (escritor, jornalista e editor), Paulina Chiziane (escritora), Sónia Sultuane (escritora e artista plástico), Marcelo Panguana (escritor), Cheina (escritor e irmão do poeta-mor Sebastião Alba), Lino Mukurruza (escritor e coordenador do Clube de Leitores de Quelimane e director da revista Kilimar), Alerto Bia (poeta), Andes Chivangue (escritor), Dom Midó das Dores (escritor e presidente do conselho municipal da cidade de Xai-Xai), Elísio Miambo (escritor), Lahissane (poeta), Suely Vasconcelos (professora brasileira radicada em Moçambique), Almeida Cumbane (escritor), Deusa d’Africa… e outros.

«A Associação Cultural Xitende em parceria com o Conselho Municipal da Cidade de Xai-Xai, convidou um grupo de autoras e autores galegos a participar do VII Festival Internacional de Poesia (FIP) 2023, que realiza-se-à de 23 a 30 de Abril de 2023 no átrio do Conselho Municipal da Cidade de Xai-Xai e nas sessões de workshops a decorrem nas escolas de acordo com o programa anexo [Cf. Programa SESSÕES DO CMCXX e programa WORKSHOPS NAS ESCOLAS].

EMERGENTE Novos poetas lusófonos
Mais um prededente, idealizado por Samuel Pimenta integrando Alexandre Brea Rodríguez

De referir que a Associação Cultural Xitende, uma agremiação juvenil moçambicana, criada em 1996, sem fins lucrativos, composta por mais de trinta jovens, cujo objectivo principal é desenvolver a cultura e promover as identidades culturais, realizará a 7ª edição do FIP que irá decorrer nos espaços escolares ao período da manhã a citar as escolas envolvidas: Escola Secundária Joaquim Chissano, Escola Secundária de Xai-Xai, Instituto de Formação de Professores

Concha Rousia

Eduardo Mondlane e Universidade Save. As sessões do período da tarde realizar-se-ão no átrio do Conselho Municipal da Cidade de Xai-Xai, abertas ao público em geral, a partir das 17 horas.

Iolanda Aldrei

O FIP, é uma edição de periodicidade anual que junta escritores nacionais e internacionais em Moçambique, na cidade de Xai-Xai, no próximo ano irá contar com a parceria da ALCA Angola, Alcance Editores, Ethale Publishing, Editora Kulera, livraria Mivany Shop e com o patrocinador exclusivo, o Conselho Municipal da Cidade de Xai-Xai.

De referir que a edição deste ano será presencial e poderá contar com a participação especial de Portugal, Brasil, Bolívia, Perú, Galiza, São Tomé e Príncipe, Angola, África-do-Sul e Moçambique (país anfitrião).

Alexandre Brea Rodríguez
Alexandre Brea Rodríguez

Outrossim, irá decorrer em concomitante no átrio do Conselho Municipal a feira do livro que será inaugurada no dia 23 de abril, dia mundial do livro, e estará patente das 9.00 até as 19.00 horas durante a semana toda onde iremos expor os livros dos autores presentes no FIP.

Samuel Pimenta

A Xitende traçou este projecto em parceria com o Conselho Municipal da cidade de Xai-Xai, onde se exaltam as artes moçambicanas, preserva-se a cultura ao desconstruir os estereótipos sócio-culturais em prol da construção de cidadania. A equipa organizadora não dispõe de meios para a aquisição da passagem aérea, no entanto, fará a cobertura logística dos convidados, especificamente no que se refere ao combustível para o transporte de Maputo à Xai-Xai e vice-versa, alojamento e refeições durante o festival em Xai-Xai.»

[Associação Cultural Xitende]

Cf. Revista Palavra Comum

Semente Corunha · 25 de abril, sempre!

25 de abril Semente A Corunha

25 de abril, sempre! A Semente Corunha vai celebrar a irmandade entre os povos galego e português com um encontro que coincide com uma data muito significativa: o 25 de abril, aniversário da Revolução dos Cravos.

A partir das 18h (depois da atividade semanal de música galega), vamos oferecer uma seleção de música e livros infantis em português, e pintar um mural colaborativo antimilitarista.

Às 18:30, Carlos Augusto Monteiro, que nos acontecimentos do 74 moraba em Gondomar (Porto), conta-nos como lembra que foram vividos os eventos na sua casa.

E às 19h, Ermitas Valencia, da Livraria Suévia (especializada em livro português), fará um contacontos ilustrado sobre como podemos melhorar o mundo.

Esperamos que esta atividade seja do teu interesse e, sobretudo, das crianças, para que conheçam e celebrem todo o que nos une com Portugal. Atividade livre e gratuita.

Colabora Livraria Suévia.

Source: Semente Corunha · 25 de abril, sempre!

S.T Guerra, Wesley: “Relações Brasil e Galicia: a Lusofonia entra em campo. A Lusofonia entra em campo”

«Nos dias 3 e 4 de novembro do 2022 teve lugar um ciclo de palestras sobre a “Galicia na lusofonia dos anos 20” organizadas pelo IGADI – Instituto Galego de Análise e Documentação Internacional, dentro do marco de colaboração com a Deputación de Pontevedra e o convenio “Conectar a Deputación de Pontevedra coa Acción Exterior de Galicia”.

O evento que tem como objetivo democratizar o debate em relação a ação exterior da comunidade autônoma espanhola e a participação das diferentes províncias, forma parte de um projeto que elaborou um estudo final sobre a “Deputación de Pontevedra e a Acción Exterior de Galicia”, se somando aos esforços de uma maior representatividade de Galicia no cenário internacional após a aprovação da Lei de ação exterior e a uma maior proximidade da região com os países de língua portuguesa, dentro do marco da Lei Valentim Paz Andrade e da recente adesão da Espanha a CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa.» […]

«Multinacionais de origem galega, encontraram no Brasil um importante mercado para seus produtos, importando ou abrindo filiais tais como o grupo Inditex, Estrella de Galicia, ABANCA entre outras, o que levou ao Brasil a ter um consulado honorário na cidade de Coruña para satisfazer a crescente demanda e fluxo entre ambas as regiões.

Por outro lado, existem diversas associações representantes da diáspora galega operando no Brasil, tais como a AEGASP – Associação de Empresários Galegos do Estado de São Paulo e a Associação de Empresários Galegos do Rio de Janeiro, sem contar com a presença de diversos Centro de Estudos Galegos, mantidos pela Xunta de Galicia e presentes nas principais instituições acadêmicas do Brasil.

Outro elemento que atua como um incentivo a essa relação entre Brasil e Galicia é o próprio Caminha do Santiago, refletido nas obras do escritor Paulo Coelho e em coproduções televisivas, que possuí no Brasil o chamado Caminho Atlântico com seu típico monolito em plena praia de Copacabana.

Em relação as empresas brasileiras, somente o Grupo Votorantim (uma das 10 maiores empresas do Brasil) está presente em Galicia, devido ao desconhecimento em geral das vantagens competitivas que oferece a região, ficando muitas vezes limitados ao sul da fronteira com Portugal.

A escassa promoção e representação comercial de Galicia no Brasil em comparação com outras regiões da Espanha presentes no território Brasileiro limita os fluxos de investimento, sendo curioso o fato de que a vantagem atlântica de Galicia é pouco utilizada e que as mercadorias do Brasil são desviadas para a rota do Mediterrâneo, não havendo aproveitamento dos principais portos galegos nem mesmo dos portos portugueses.

Sem embargo a principal rota comercial entre o Brasil e a Europa continua passando por Galicia, já que tem como destino o Porto de Roterdã, havendo possibilidades de usar essa rota para escoamento dentro da Península Ibérica e fortalecimento do chamado Eixo-Atlântico sempre e quando Galicia consiga incrementar sua ação exterior e advogar pelos seus portos.

A inserção da Espanha na CPLP como membro observador, pode atuar como impulso para essa maior projeção internacional de Galicia, usando a mesma como um hub de comunicação e negociação usando suas características regionais como fatores de competitividade para a própria Espanha e uma maior projeção aos países de língua portuguesa (principalmente os países atlânticos) reduzindo as assimetrias em relação ao eixo do Mediterrâneo.

Neste sentido o Brasil tem um papel fundamental para a estratégia de Galicia, já que não somente representa o maior mercado dentro da lusofonia como sua liderança regional permite triangular com países do Mercosul e até mesmo facilitam as negociações com as nações lusófonas da África.

Reiterando sempre que uma maior projeção internacional de Galicia, não necessariamente deve ser vista como uma ameaça a suas relações com o Governo Central, mas como uma forma de incrementar competitividade ao conjunto da nação espanhola e por sua vez fazer uso do potencial competitivo da região.

Por outro lado é importante ressaltar os desafios que enfrentam a comunidade autônoma, tais como a concentração do PIB em áreas do litoral, a perda de empresas e população das zonas do interior e seu papel secundário dentro da estratégia global espanhola, neste sentido a lusofonia vem a ser a saída natural de Galicia e sua projeção a mercados com menor concentração de competidores como pode ser a China, mas que por sua vez oferecem vantagens que podem ser usadas por Galicia na consecução de seus projetos.»

Cf. igadi.gal

RAG e AGAL coinciden no papel de Galicia na lusofonía

Freixanes e Maragoto no IES de Valga sobre o futuro do galego na Lusofonía

Freixanes e Maragoto debaten no IES de Valga sobre o futuro do galego na Lusofonía

«Para Freixanes, a solución non pasa nin por integrarse no castelán nin no portugués, mais Eduardo Maragoto opinou que a converxencia co portugués era a mellor forma de protexer o léxico galego, e até leu un texto escrito em portugués con sotaque galego e con sotaque portugués para demostrar que a mesma ortografía servía para representar diferentes formas de falar a mesma lingua.»

Cf. Galicia Confidencial: RAG e AGAL coinciden no papel de Galicia na lusofonía

O proxecto ‘Ponte… nas ondas!’ gaña o Premio Especial da Gala aRi[t]mar de música e poesía galego-portuguesas

Ponte nas Ondas

«A iniciativa ‘Ponte… nas ondas!’ será galardoada este xoves co Premio Especial do Xurado á Embaixada da Amizade Galego-Lusófona, polo seu traballo constante no achegamento entre as culturas das dúas beiras do Miño, dentro da gala aRi[t]mar de música e poesía galego-portuguesas.

Así mesmo, aRi[t]mar indicou nunha nota de prensa que Xisco Feijóo, Wilma Vieira e Lúa Mosqueteira recollerán os premios por producir “o mellor da música e a poesía en Galicia e Portugal durante 2021”. A fadista, de fama internacional, Ana Moura, tamén se alzou con este recoñecemento.»

Cf. O proxecto ‘Ponte… nas ondas!’ gaña o Premio Especial da Gala aRi[t]mar de música e poesía galego-portuguesas

Podcast O Centro finalista nos prémios portugueses PODES2021

Os mais importantes prémios portugueses de podcast, PODES2021, acabam de nomear o podcast galego-português “O Centro” como finalista na categoria de Política, Economia e Informação.

podcastNesta final, existem podcasts muito conhecidos em Portugal, tais como Fumaça.pt ou o podcast do jornalista Daniel Oliveira “Perguntar não ofende”.

O podcast O Centro, produzido por galegos/as e portugueses/as, foca diferentes aspectos da actualidade na Galiza e em Portugal, bem como entrevistas com pessoas relevantes e entusiastas de ambas as margens do Minho.

O Centro nasceu após a convicção de um grupo de pessoas da Galiza e de Portugal, de que era necessário, por um lado, poder ouvir um podcast sobre a actualidade galega e portuguesa e, por outro lado, entrevistar pessoas galegas e portuguesas relevantes em diferentes campos, desde a economia ao desporto, incluindo a investigação, inteligência artificial, teletrabalho, a saúde, música, etc.

Finalmente dizer que O Centro foi criado polos engenheiros informáticos José Ramom Pichel e Isaac González da Galiza, este último também especialista em podcasts e rádio, o investigador português e pioneiro na rádio universitária Luis Trigo, o empresário galego baseado em Lisboa Paulo Lamas e as linguistas e historiadoras Sabela Fernández, Sabela Vázquez da Galiza e Vera Ferreira de Portugal. Finalmente, vale a pena mencionar a participação na direcção do jornalista galego Víctor Blanco e Antom Meilam como engenheiro de som. Além de Marcos Paino, músico do agora extinto grupo Das Kapital na parte do som, e o informático Diego Vázquez na parte do design gráfico.

Source: Podcast galego-português O Centro finalista nos prémios portugueses de podcast PODES2021