‘O que está a faltar’: mais língua portuguesa na escola?

«Valentín García, secretario xeral de Política Lingüística, e Eliseu Mera, diretor do IES Plurilíngüe de Valga e vice-presidente da Associaçom Galega da Língua (AGAL) conversárom recentemente sobre a progressiva e ainda tímida introduçom do português nas aulas, analisando a oportunidade de avançar com o português em todos os centros do ensino, uma oportunidade que nem o galego como língua nem os galegos como pessoas deviam desaproveitar, pois tornaria a nossa sociedade numa privilegiada em termos idiomáticos.

Esta conversa forma parte dunha série de conversas promovidas pola AGAL e realizadas por Nós Televisión que refletem sobre o ensino do/em galego sob o mote “Ensino do Galego. O que está a faltar?”. A iniciativa contou com o apoio económico da Deputación da Coruña […]».

Cf. PGL

Português no Bacharelato….amor à primeira vista

Docentes de Português da Galiza (DPG) lança novo vídeo a promover inscrições em Bacharelato. Dirigido aos alunos e alunas, o vídeo contou com apoio económico à edição do governo galego

«Neste caso, o foco põe-se nos discentes que vão escolher matérias em Bacharelato, entre as quais pode e deve estar o português, quer como primeira quer como segunda língua, ou mesmo, se ainda não fosse possível a oferta no centro, também explora a opção à distância através do IES S. Clemente.

No vídeo promocional, destaca-se a vantagem da 2ª língua estrangeira para as ABAU e a facilidade da matéria para se expressar numa língua tão “próxima e semelhante à nossa” e que, além disso, abre portas em tantos países.

Vantagens? Todas, mas como diz o vídeo ainda há mais…. para quem se decidir pelas ciências sociais, as humanidades ou artes seria “uma loucura não aproveitar esta oportunidade! “».

Cf. PGL

Aberto prazo de pré-inscrições para os cursos aPorto 2023

aporto 23

Os cursos de formação na cidade do Porto organizados pola AGAL começarom no 2010 e a demanda foi crescente ao longo da década.

Os cursos aPorto também continuam a oferecer o formato padrão que decorrerá entre os dias 8 e 12 de agosto. Inclui aulas de manhã, com atividades socioculturais à tarde, focadas na produção oral, como as sessões de conversa e passeio com portuenses, para além das aulas de dicção e pronúncia.

Nesta edição, aPorto 2023, da-se continuidade à modalidade paradocentes, com homologação das horas de formação pela Junta da Galiza, de 24 a 28 de julho, Nível A2, e de 31 de julho até 4 de agosto para o Nível B1, com a possibilidade de assistir de forma continuada, para cursar os dois níveis.

E ainda, as pessoas interessadas nesta semana podem acrescentar mais uma semana, no Porto, se participarem no aPorto Noturno. Orientado para pessoas com certo domínio da língua, permite aprofundar o conhecimento da sociedade portuguesa atual, da sua realidade social e cultural. Decorrerá na semana de 14 a 18 de agosto, com atividades em horário de tarde-noite – dicção e pronúncia, conversa em mini-grupos, poesia, ateliê de música, espectáculos de fados e de dança, caminhada noturna guiada, gastronomia…

Com o interesse de facilitar uma participação mais alargada na descoberta da cidade invicta, lança-se um desconto para participantes que desejem prolongar até duas semanas os cursos aPorto, na modalidade que preferirem.

O preço, que inclui aulas e atividades socioculturais, é de 265 euros (incluíndo 2 jantares) para uma semana, e de 395€ euros por duas semanas. No caso de sócios/as da AGAL, estudantes, ex-alunos/as, afilados/as da CIG e pessoas reformadas e desempregadas será de 225 euros para uma semana, e com o desconto geral (395€euros) na versão estendida.

Apré-inscrição não acarreta nenhuma despesa, apenas reserva a vaga até a inscrição, a decorrer de 15 a 28 de maio.

Toda a informação está disponívelno próprio site. Para resolver qualquer dúvida a respeito, o email é: cursos@a.gal.

Cf. PGL

VII Festival Internacional de Poesia de Moçambique convida autoras galegas

As galegas Concha Rousia e Iolanda Aldrei, junto com o galego Alexandre Brea Rodríguez e o português Samuel Pimenta, participarão como talentos convidados

Galiza-Moçambique Numa linguagem e numa sinfonia
Precedente destas relações galego-moçambicanas

Como convidados de Moçambique figuram: Francisco Noa (escritor e crítico literário), Nelson Saute (escritor, jornalista e editor), Paulina Chiziane (escritora), Sónia Sultuane (escritora e artista plástico), Marcelo Panguana (escritor), Cheina (escritor e irmão do poeta-mor Sebastião Alba), Lino Mukurruza (escritor e coordenador do Clube de Leitores de Quelimane e director da revista Kilimar), Alerto Bia (poeta), Andes Chivangue (escritor), Dom Midó das Dores (escritor e presidente do conselho municipal da cidade de Xai-Xai), Elísio Miambo (escritor), Lahissane (poeta), Suely Vasconcelos (professora brasileira radicada em Moçambique), Almeida Cumbane (escritor), Deusa d’Africa… e outros.

«A Associação Cultural Xitende em parceria com o Conselho Municipal da Cidade de Xai-Xai, convidou um grupo de autoras e autores galegos a participar do VII Festival Internacional de Poesia (FIP) 2023, que realiza-se-à de 23 a 30 de Abril de 2023 no átrio do Conselho Municipal da Cidade de Xai-Xai e nas sessões de workshops a decorrem nas escolas de acordo com o programa anexo [Cf. Programa SESSÕES DO CMCXX e programa WORKSHOPS NAS ESCOLAS].

EMERGENTE Novos poetas lusófonos
Mais um prededente, idealizado por Samuel Pimenta integrando Alexandre Brea Rodríguez

De referir que a Associação Cultural Xitende, uma agremiação juvenil moçambicana, criada em 1996, sem fins lucrativos, composta por mais de trinta jovens, cujo objectivo principal é desenvolver a cultura e promover as identidades culturais, realizará a 7ª edição do FIP que irá decorrer nos espaços escolares ao período da manhã a citar as escolas envolvidas: Escola Secundária Joaquim Chissano, Escola Secundária de Xai-Xai, Instituto de Formação de Professores

Concha Rousia

Eduardo Mondlane e Universidade Save. As sessões do período da tarde realizar-se-ão no átrio do Conselho Municipal da Cidade de Xai-Xai, abertas ao público em geral, a partir das 17 horas.

Iolanda Aldrei

O FIP, é uma edição de periodicidade anual que junta escritores nacionais e internacionais em Moçambique, na cidade de Xai-Xai, no próximo ano irá contar com a parceria da ALCA Angola, Alcance Editores, Ethale Publishing, Editora Kulera, livraria Mivany Shop e com o patrocinador exclusivo, o Conselho Municipal da Cidade de Xai-Xai.

De referir que a edição deste ano será presencial e poderá contar com a participação especial de Portugal, Brasil, Bolívia, Perú, Galiza, São Tomé e Príncipe, Angola, África-do-Sul e Moçambique (país anfitrião).

Alexandre Brea Rodríguez
Alexandre Brea Rodríguez

Outrossim, irá decorrer em concomitante no átrio do Conselho Municipal a feira do livro que será inaugurada no dia 23 de abril, dia mundial do livro, e estará patente das 9.00 até as 19.00 horas durante a semana toda onde iremos expor os livros dos autores presentes no FIP.

Samuel Pimenta

A Xitende traçou este projecto em parceria com o Conselho Municipal da cidade de Xai-Xai, onde se exaltam as artes moçambicanas, preserva-se a cultura ao desconstruir os estereótipos sócio-culturais em prol da construção de cidadania. A equipa organizadora não dispõe de meios para a aquisição da passagem aérea, no entanto, fará a cobertura logística dos convidados, especificamente no que se refere ao combustível para o transporte de Maputo à Xai-Xai e vice-versa, alojamento e refeições durante o festival em Xai-Xai.»

[Associação Cultural Xitende]

Cf. Revista Palavra Comum

Semente Corunha · 25 de abril, sempre!

25 de abril Semente A Corunha

25 de abril, sempre! A Semente Corunha vai celebrar a irmandade entre os povos galego e português com um encontro que coincide com uma data muito significativa: o 25 de abril, aniversário da Revolução dos Cravos.

A partir das 18h (depois da atividade semanal de música galega), vamos oferecer uma seleção de música e livros infantis em português, e pintar um mural colaborativo antimilitarista.

Às 18:30, Carlos Augusto Monteiro, que nos acontecimentos do 74 moraba em Gondomar (Porto), conta-nos como lembra que foram vividos os eventos na sua casa.

E às 19h, Ermitas Valencia, da Livraria Suévia (especializada em livro português), fará um contacontos ilustrado sobre como podemos melhorar o mundo.

Esperamos que esta atividade seja do teu interesse e, sobretudo, das crianças, para que conheçam e celebrem todo o que nos une com Portugal. Atividade livre e gratuita.

Colabora Livraria Suévia.

Source: Semente Corunha · 25 de abril, sempre!

S.T Guerra, Wesley: “Relações Brasil e Galicia: a Lusofonia entra em campo. A Lusofonia entra em campo”

«Nos dias 3 e 4 de novembro do 2022 teve lugar um ciclo de palestras sobre a “Galicia na lusofonia dos anos 20” organizadas pelo IGADI – Instituto Galego de Análise e Documentação Internacional, dentro do marco de colaboração com a Deputación de Pontevedra e o convenio “Conectar a Deputación de Pontevedra coa Acción Exterior de Galicia”.

O evento que tem como objetivo democratizar o debate em relação a ação exterior da comunidade autônoma espanhola e a participação das diferentes províncias, forma parte de um projeto que elaborou um estudo final sobre a “Deputación de Pontevedra e a Acción Exterior de Galicia”, se somando aos esforços de uma maior representatividade de Galicia no cenário internacional após a aprovação da Lei de ação exterior e a uma maior proximidade da região com os países de língua portuguesa, dentro do marco da Lei Valentim Paz Andrade e da recente adesão da Espanha a CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa.» […]

«Multinacionais de origem galega, encontraram no Brasil um importante mercado para seus produtos, importando ou abrindo filiais tais como o grupo Inditex, Estrella de Galicia, ABANCA entre outras, o que levou ao Brasil a ter um consulado honorário na cidade de Coruña para satisfazer a crescente demanda e fluxo entre ambas as regiões.

Por outro lado, existem diversas associações representantes da diáspora galega operando no Brasil, tais como a AEGASP – Associação de Empresários Galegos do Estado de São Paulo e a Associação de Empresários Galegos do Rio de Janeiro, sem contar com a presença de diversos Centro de Estudos Galegos, mantidos pela Xunta de Galicia e presentes nas principais instituições acadêmicas do Brasil.

Outro elemento que atua como um incentivo a essa relação entre Brasil e Galicia é o próprio Caminha do Santiago, refletido nas obras do escritor Paulo Coelho e em coproduções televisivas, que possuí no Brasil o chamado Caminho Atlântico com seu típico monolito em plena praia de Copacabana.

Em relação as empresas brasileiras, somente o Grupo Votorantim (uma das 10 maiores empresas do Brasil) está presente em Galicia, devido ao desconhecimento em geral das vantagens competitivas que oferece a região, ficando muitas vezes limitados ao sul da fronteira com Portugal.

A escassa promoção e representação comercial de Galicia no Brasil em comparação com outras regiões da Espanha presentes no território Brasileiro limita os fluxos de investimento, sendo curioso o fato de que a vantagem atlântica de Galicia é pouco utilizada e que as mercadorias do Brasil são desviadas para a rota do Mediterrâneo, não havendo aproveitamento dos principais portos galegos nem mesmo dos portos portugueses.

Sem embargo a principal rota comercial entre o Brasil e a Europa continua passando por Galicia, já que tem como destino o Porto de Roterdã, havendo possibilidades de usar essa rota para escoamento dentro da Península Ibérica e fortalecimento do chamado Eixo-Atlântico sempre e quando Galicia consiga incrementar sua ação exterior e advogar pelos seus portos.

A inserção da Espanha na CPLP como membro observador, pode atuar como impulso para essa maior projeção internacional de Galicia, usando a mesma como um hub de comunicação e negociação usando suas características regionais como fatores de competitividade para a própria Espanha e uma maior projeção aos países de língua portuguesa (principalmente os países atlânticos) reduzindo as assimetrias em relação ao eixo do Mediterrâneo.

Neste sentido o Brasil tem um papel fundamental para a estratégia de Galicia, já que não somente representa o maior mercado dentro da lusofonia como sua liderança regional permite triangular com países do Mercosul e até mesmo facilitam as negociações com as nações lusófonas da África.

Reiterando sempre que uma maior projeção internacional de Galicia, não necessariamente deve ser vista como uma ameaça a suas relações com o Governo Central, mas como uma forma de incrementar competitividade ao conjunto da nação espanhola e por sua vez fazer uso do potencial competitivo da região.

Por outro lado é importante ressaltar os desafios que enfrentam a comunidade autônoma, tais como a concentração do PIB em áreas do litoral, a perda de empresas e população das zonas do interior e seu papel secundário dentro da estratégia global espanhola, neste sentido a lusofonia vem a ser a saída natural de Galicia e sua projeção a mercados com menor concentração de competidores como pode ser a China, mas que por sua vez oferecem vantagens que podem ser usadas por Galicia na consecução de seus projetos.»

Cf. igadi.gal

Artistas da lusofonia celebran o reconhecimento de Ponte…nas Ondas! pola Unesco

«Artistas da lusofonia celebram o reconhecimento de Ponte…nas Ondas! pela Unesco. A artista Uxía, autora juntamente com o músico brasileiro Sérgio Tannus, afirma que “Este tema é um hino no que representa. Tem pontes através da música e da educação”. Uxía, impulsora da iniciativa e uma das artistas implicadas no projeto, juntamente com o brasileiro Chico César, a portuguesa Celina da Piedade ou o moçambicano Cheny Wa Gune, manifestam que “É um tema onde se misturam vários ritmos e que fica na cabeça. Esperemos que todos os meninos o cantem e formem um grande coro!”.»

Cf. Nós Diario

«A PONTE NAS ONDAS – Uxía (Galiza), Chico César (Brasil), Celina da Piedade (Portugal), Cheny Wa Gune (Moçambique)
Letra e música: Uxía, Sérgio Tannus

As ondas vêm da ribeira
as ondas brilham ao luar
na praia abraçam a areia
deixando as lembranças de outro lugar. (BIS)

As pontes são de madeira,
de pedra, cimento e bambu
existem de todas maneiras
rompendo fronteiras
eu, você e tu. (BIS)

A ponte, a ponte, a ponte
é para atravessar
de Brasil a Cabo Verde,
de Galiza a Portugal.

A ponte, a ponte, a ponte
é para atravessar
de Galiza a Cabo Verde,
de Brasil a Portugal.

De Moçambique a Luanda,
de São Tomé a Guiné
falar mais parece uma dança
a língua na ponta do pé.

Passei por Açores e Angola,
por Goa, Macau ou Timor
são muitos no mundo afora
que cruzam as pontes
nas ondas do amor.

A ponte, a ponte, a ponte
é para atravessar
de Brasil a Cabo Verde,
de Galiza a Portugal.

A ponte, a ponte, a ponte
é para atravessar
de Galiza a Cabo Verde,
de Brasil a Portugal.

As ondas vêm da ribeira
as ondas brilham ao luar
na praia abraçam a areia
deixando as lembranças de outro lugar (BIS)

As pontes são de madeira,
de pedra, cimento e bambu
existem de todas maneiras
rompendo fronteiras,
eu, você e tu. (BIS)

A ponte, a ponte, a ponte
é para atravessar
de Brasil a Cabo Verde,
de Galiza a Portugal.

A ponte, a ponte, a ponte
é para atravessar
de Galiza a Cabo Verde,
de Brasil a Portugal.

De Moçambique a Luanda,
de São Tomé a Guiné
falamos parece uma dança
a língua na ponta do pé.

Passei por Açores e Angola,
por Goa, Macau ou Timor.
São muitos no mundo de afora
que cruzam as pontes
nas ondas do amor.

É pau, é pau é pedra
não é o fim do caminho
sempre cruzamos as pontes
nunca o fazemos sozinhos. (BIS)

A ponte, a ponte, a ponte
é para atravessar
de Brasil a Cabo Verde,
de Galiza a Portugal.

A ponte, a ponte, a ponte
é para atravessar
de Galiza a Cabo Verde,
de Brasil a Portugal.»

Cf. PONTENASONDAS

O portugués desde o galego segundo a AGAL

«Partindo do galego que estudaste na escola e sem deter-se muito em exceções nem em formas particulares (para isso estám o Estraviz e o seu Conjugador), em apenas 26 minutos os professores Valentim Fagim, Alba Soneira, Antia Cortiças, Íria Taibo, Jon Amil e o Eduardo Maragoto vam dar-che as regras ortográficas mais úteis para dares os teus primeiros passos a escrever em galego reintegrado.»

Cf. AGAL