Música e irmandade na 2ª Gala da Lusofonía este 23 de novembro na Guarda

«O Centro Cultural acolle este sábado 23 de novembro ás 21:00 horas a 2ª Gala da Lusofonía, onde se celebrará a riqueza da lusofonía en colaboración co Instituto Galego de Análise e Documentación Internacional (IGADI) e a Deputación de Pontevedra.

A gala, titulada “A República dos Sonhos” e presentada pola xornalista Esther Estévez, promete unha experiencia única de irmandade cultural entre Galicia e o universo lusófono,

que inclúe a música, entrevistas e conexións internacionais, nunha noite inspirada pola obra da escritora brasileira Nélida Piñón.

No marco do proxecto “Tecer pontes co mundo, construír pontes coa lusofonía”, a gala servirá para explorar a fondo os soños, lendas e historias que unen Galicia e o mundo lusófono, abordando temas como a emigración, a cultura e o comercio. O evento será retransmitido en directo pola IGADI TV, a través do seu canal de YouTube, xa que se espera unha participación ampla e aberta.

As persoas interesadas en acudir de xeito presencial poden apuntarse no seguinte formulario: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScmSKitjEty8n1V05yw0Cq1Nn8eLxTVZSmwA6HVuCM5i7AArA/viewform . De non encherse o aforo, abrirase ao público sen necesidade de inscribirse.»

Eduardo Maragoto: “A comunicación interlusófona é a máis obvia”

«Estes días fálase moito do Plan Xeral de Normalización da Lingua Galega (PXNLG), aprobado en 2004 e engabetado polo Decreto de Plurilingüismo (DP) en 2009. Son os documentos que hoxe polarizan o debate do galego, pois o BNG reclama o cumprimento do primeiro e o PP mantén en vigor o segundo. O panorama podería mudar co pacto proposto polo conselleiro López Campos, se houbese acordo entre os partidos.

Mais mudar, para onde? Se o novo pacto viñese impulsar un novo rumbo, eu só lle pediría unha cousa: sentido da desproporción. Porque, aínda que representen o oposto, tanto o DP como o PXNLG coinciden en ignorar o enorme desequilibrio entre galego e castelán. O primeiro, defendendo idéntico número de horas para cada lingua de ensino; o segundo, xulgando que para compensar as forzas bastará dar máis recursos e horas ao galego.

Mais a simple inxección de músculo pouco pode resolver xa. O PXNLG contén centenas de medidas que até poderían ter repercusión se o conxunto da sociedade tivese unha grande motivación para colaborar na súa aplicación, o que non parece. En sentido contrario, fáltalle estratexia a longo prazo, esquecendo o carácter global das problemáticas que enfrontan as linguas minoritarias e finxindo que non existen máis idiomas.

É sensato instalarse na idea de que o futuro do galego depende da porcentaxe de materias impartidas nel, como se o español aínda non dominase completamente os recreos? É razoábel menosprezar os argumentos utilitarios, como se adquisición do inglés non fose xa a principal preocupación lingüística da maioría das familias? Ten sentido finxir que non existe unha longa tradición de traballo que sitúa o galego, a través do portugués, entre as linguas de comunicación do mundo?

Non, non é. Por iso espero que nesta ocasión, en vez de actualizar normas que o máis lonxe que ven son ciclos electorais, ponderemos a lingua na súa verdadeira desproporción atribuíndolle funcións realistas que teñan utilidade para as seguintes xeracións. A comunicación interlusófona é a máis obvia.»

Cf. La Voz de Galicia

«Português nas escolas, português na Galiza»

Associação de professoras e professores de Língua Portuguesa Fomentar o ensino da língua portuguesa, da cultura e a realidade dos diferentes países onde é língua oficial

«A Associação de Docentes de Português na Galiza (DPG) foi constituída em 2008 e representa hoje o conjunto de professores de português de todo o ensino galego.

No entanto, foi o professor Carlos Quiroga numa data recuada como a de 1989, quem pela primeira vez lecionou português na EOI da Corunha, iniciando assim a oferta da matéria fora das universidades.

Língua mundial e pluricêntrica, oficial em 10 estados e em Macau, na China, é língua de mais de 250 milhões de pessoas, encontrando-se entre as 10 mais faladas a nível mundial.

No ensino galego é uma disciplina que tem vindo a reforçar não apenas o contacto e reconhecimento de variedades de português do Brasil, da África ou Europa mas contribuindo também no (re)conhecimento de galego do nosso alunado, e no reforço de áreas gramaticais em declínio por causa do castelhano. Sirvam de exemplo os nomes comuns dos dias da semana ou formas gramaticais únicas como o futuro do conjuntivo ou o infinitivo conjugado, de uso diário em textos portugueses.

Nestes 15 anos da associação muito se tem feito para alavancar políticas públicas em favor do ensino regrado de língua portuguesa e muitas outras restam ainda por fazer em projetos em andamento.

Sendo realistas, o progresso em termos absolutos tem sido relativamente pequeno para um governo que quisesse levar a aprendizagem da língua portuguesa ao conjunto da sociedade.

Por etapas educativas, deveremos começar pelo ensino primário. Nesta área o número tanto de estudantes como de docentes (a maior parte dependentes de um programa do Instituto Camões) tem vindo a diminuir nos últimos anos sem qualquer política de promoção ou permanência, tendo agora um carácter apenas residual: uns 4 docentes e nem meio centenar de estudantes.

No secundário e bacharelado, a matéria pode ser estudada como primeira língua (obrigatória ao mesmo nível do inglês) ou segunda língua (de opção como francês, italiano ou alemão) nuns 70 centros da Galiza, sobre o total aproximado de 300 escolas secundárias. Contudo, continua a ser lecionada maioritariamente por pessoas de outras especialidades (fundamentalmente de Língua e Literatura Galega). Uma situação transitória que se poderá ir resolvendo com a convocatória continuada de oposições onde adquirir a especialidade.

A esta situação de transição devemos em muitos casos a debilidade da matéria: dificuldade em poder manter a oferta de português cada ano no mesmo centro se houver mobilidade de docentes, ausência de departamentos próprios que permitam dotar de recursos e alargar a oferta da matéria (por exemplo como primeira língua) ou a problemática em caso de baixas laborais que podem ser substituídas por pessoal de uma outra especialidade que não português.

Quanto à legalidade vigente, o Parlamento aprovou por unanimidade em 2014 a Lei 1/2014, ou Paz Andrade, definindo três áreas estratégicas: introdução do português no ensino, recepção de meios de comunicação em português e ação exterior focada na Lusofonia. Quase uma década depois este novo quadro legal continua sem desenvolver em normas e decretos menores na área de ensino, pelo que a presença da língua portuguesa nas escolas não é fruto duma planificação de tal nome.

No que diz respeito à consideração do corpo docente e a nossa estabilidade laboral, foi em 2019 quando a administração galega se viu obrigada a convocar as 4 primeiras vagas, oficiais e por concurso público, da especialidade de Português no secundário. Apenas outras 10 foram convocadas em anos posteriores até o de agora; sendo que, entre novas vagas e aquisição de especialidade por docentes já em ativo anteriormente, existe hoje um corpo docente de uns 24 funcionários e 40 substitutos, 64 docentes ao todo, da especialidade no secundário.

Nas EOI lecionam português um conjunto de 23 funcionários e 49 substitutos. O português tem presença em quase todas as escolas e em seções menores, com exceção da EOI de Riba d‘Eu, Viveiro e Monforte de Lemos. Paradoxalmente, apesar de existir uma Eurocidade Verim-Chaves, o português não é lecionado nessa secção.

Na Formação Profissional incluíram-se este ano sete novos ciclos PluriFP em Português, que se juntam aos outros sete iniciados no ano passado. A tendência a implantar cada vez mais cursos nesta língua é claramente crescente vista a evolução desde o início de PluriFP e o interesse do professorado galego em certificar o nível B2 para depois poder ofertar esta modalidade nos seus liceus. Os cursos para preparar os exames de certificação cofinanciados pela DPG no ano passado foram um sucesso de participação.

Já no contexto universitário é notável a consolidação de estudos relacionados, assim como programas Erasmus ou Iacobus nas três universidades galegas. Além disso, nos Centros de Línguas Modernas também se oferece a matéria. No entanto, é importante notar que no currículo do grau de Língua e Literatura Galegas da USC, a disciplina de Língua Portuguesa não é de carácter obrigatório, podendo haver docentes desse grau que nunca tiveram contacto com o português.

Se compararmos Comunidades Autónomas, um número próximo a 6.000 pessoas estudaram português no nosso país em 2023, face a umas 25.000 na Extremadura. Contando com um terço da nossa população, são números que mostram a aposta decidida do governo da Extremadura em contraste com as prioridades do governo galego.

No que diz respeito ao estado espanhol, Espanha entrou para a CPLP em 2021 como Observador, ao que se junta a existência de três entidades galegas reconhecidas: o Conselho da Cultura Galega, a Academia Galega da Língua Portuguesa e a nossa própria associação.

Já quanto ao futuro imediato, a nossa associação entregou recentemente ao governo propostas de desenvolvimento da lei 1/2014 no nosso âmbito, incluindo um rascunho de decreto para o ensino. Pelo seu lado, o governo anunciou um ‘Observatório da Lusofonia’ em que, entre outras entidades, estará a DPG.

A nossa associação entende que a prioridade hoje passaria antes de mais por oferecer de facto a matéria na matrícula de todas as escolas ainda sem português e planificar a sua implementação.

Nota: Este artigo foi escrito pola DPG (Docentes de Português da Galiza) para o Novas da Galiza.»

PGL

 

Academia Brasileira de Letras abriu as portas ao galego para homenagear Nélida – PGL

Leitura pública d’A República dos Sonhos aconteceu no emblemático Petit Trianon da ABL (Rio de Janeiro) entre as 9h30 e as 12h, momento a partir do qual continuou em Santiago de Compostela Primeiro leitor foi Merval Pereira, presidente da Academia Brasileira das Letras O tributo a Nélida Piñon uniu durante dois dias a terra de

Source: Academia Brasileira de Letras abriu as portas ao galego para homenagear Nélida – PGL

Comemoraçom da I República Galega

Boa tarde, companheiras:

A iniciativa popular Estreleira convida às  Escolas de Ensino Galego Semente a participar na jornada de comemoraçom da I República Galega que se desenvolverá o dia 29 de junho em quatro lugares do País: Cabo Ortegal, Cabo Fisterra, Salvaterra e Três Bispos, tal e como se pode ver no cartaz anexo.

Como é sabido, dentro dos objetivos da Semente encontra-se a construçom nacional em aliança com outras entidades sociais e culturais. Neste caso, consideramos que a divulgaçom da nossa simbologia contribui positivamente para atingir este objetivo partilhado e por isso fazemos um chamado a todas as comarcas a participarem neste evento, no ponto geográfico de maior proximidade.

Para facilitar a organizaçom do evento, fago-vos o pedido de que cada comarca confirme o número aproximado de pessoas que assistirá, através do correio eletrónico ou do meu telefone.

Com os melhores cumprimentos,

Santiago Quiroga. Coordenador Nacional.

Telf.: 636 525 497

Escolas de Ensino Galego Semente

info@semente.gal

Fernando Venâncio: “A língua portuguesa não nasceu com os portugueses”

Assim nasceu uma lingua, de Fernando Venâncio

Em recente lançamento no Brasil, Fernando Venâncio conta curiosidades da língua portuguesa e derruba mito sobre origem direta do latim

«Em Assim nasceu uma língua: Sobre as origens do português, o linguista português Fernando Venâncio desafia a visão tradicional de que esta língua deriva diretamente do latim. Ele revela que ela é, na …».

Leia mais em: VEJA

«Português volta a aproximar partidos no Parlamento»

O português estivo perto de somar um novo consenso no Parlamento galego após uma proposiçom nom de lei apresentada polo BNG na Comissom Quarta (Educação e Cultura). Nela, as deputadas nacionalistas Iria Taibo e Cristina Fernández defendiam que o Parlamento devia instar ao governo galego a “aumentar o número de vagas de professorado de língua portuguesa”, formando também “novo professorado” nesta língua. Ainda, o BNG pedia “incorporar a oferta em língua portuguesa em todos os centros de ensino do país”.

Cf. PGL